20% do vertebrados estão ameaçados;
45% até 2050 45% da população mundial não terá porçao mínima de água;
10% do PIB é gasto com efeitos ambientais;
13 Bilhões de resíduos urbanos será liberado até 2050.
25% do lixo somente é reciclado atualmente
4º C mais quente ate 2100, agravando a seca e inundações
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Os objetivos do milenio - ainda pensando verde
O que são os objetivos para o milênio?
Também conhecidos como "8 Jeitos de Mudar o Mundo", os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM) são um conjunto de metas pactuadas pelos governos dos 191 países-membros da ONU com a finalidade de tornar o mundo um lugar mais justo, solidário e melhor para se viver
Por vários autores
Revista Vida Simples - 08/2008
Revista Vida Simples - 08/2008
O compromisso foi firmado durante a Cúpula do Milênio, em setembro de 2000,
após uma análise dos maiores problemas globais, e prevê um conjunto de oito
macroobjetivos (voltados basicamente para as áreas de saúde, renda, educação e
sustentabilidade) a serem alcançados pelas nações até 2015. São eles:
Objetivos do
Desenvolvimento do Milênio (ODM)
* por Yuri Vasconcelos, Liane Alves, Elisa Correa
Ilustrações Adriana Leão
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_293669.shtml
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1. Reduzir pela metade o número de pessoas que vivem na miséria e passam fome. Cerca de 980 milhões de pessoas no mundo vivem com menos de 1 dólar por dia. Algumas ações sugeridas são o apoio à agricultura familiar, a programas de educação e projetos de merenda escolar. |
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2. Educação básica de qualidade para todos. Cento e treze milhões de crianças ainda não freqüentam a escola no mundo. Fornecer material didático gratuitamente e capacitar professores fazem parte das iniciativas adotadas pelos governos. |
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3. Igualdade entre os sexos e mais autonomia para as mulheres. Dois terços dos analfabetos são mulheres. A ONU sugere projetos de capacitação e melhoria da qualificação profissional feminina e a criação de oportunidades de inserção das mulheres no mercado de trabalho. |
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4. Redução da mortalidade infantil. A cada ano, 11 milhões de
bebês morrem de causas diversas. Investimento em saneamento básico, estímulo ao aleitamento materno e campanhas de esclarecimento sobre higiene pessoal e sanitária são algumas das medidas propostas. |
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5. Melhoria da saúde materna. Nos países pobres e em desenvolvimento, a cada 48 partos uma mãe morre. As ações passam por iniciativas comunitárias de atendimento à gestante, no pré e pós-parto, e por programas de apoio à saúde da mulher. |
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6. Combate a epidemias e doenças. A cada dia, 6800 pessoas são infectadas pelo vírus HIV. A cada ano, 2 milhões de pessoas morrem de tuberculose e 1 milhão, de malária. Distribuição gratuita de remédios e campanhas de vacinação estão entre as propostas. |
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7. Garantia da sustentabilidade ambiental. Os governos
apostam em programas de coleta seletiva e reciclagem, no suporte a projetos de pesquisa na área ambiental e no estímulo a práticas sustentáveis, divulgadas em empresas, escolas e comunidades. |
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8. Estabelecer parcerias mundiais para o desenvolvimento. O intuito
é diminuir a desigualdade entre os países. Apoio à capacitação profissional de jovens de baixa renda, mobilização de voluntários na área da educação e estímulo a projetos voltados ao empreendedorismo estão entre as ações. |
* por Yuri Vasconcelos, Liane Alves, Elisa Correa
Ilustrações Adriana Leão
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_293669.shtml
Algumas ideias verdes - Rio+20
Abro a revista época de 18 de Junho de 2012 e vejo um entrevista do secretário -geral adjunto da ONU Carlos Lopes sobre a Rio+20. Destaco alguns pontos sujestivos de sua entrevista;
1. Precisamos de um novo contrato social para o seculo XXI, citando Rousseu.
2. Desenvolvimento sustentável está apoiado em três ideias principal que evoluiram na história. i) Desenvolvimento econômico; ii) igualdade e distribuição da riqueza e; iii) preocupação com os recursos do pleneta.
3. "A verdadeira tranformaçao será quando virmos a economia como sendo o ponto principal da transformação. O ideal é que uma econoia verde aposte na inovação e na tranformação dos métodos econômicos para que sejam mais sutentáveis e mais humanos" p.60
4. As zonas mais críticas do planeta é a África, coencidetemente o continente que mais cresce (5,8%); hoje possuem 1 bilhão de pessoas, até o final do seculo serão 2 bilhões; possuem conflitos profundo no Shael ao Saara e no vale Rift; o PIB passara as ser menos rural e; a Africa possui as maiores terras arraveis do planeta.
5. O Brasil ainda não é líder ambiental a ser seguido.
1. Precisamos de um novo contrato social para o seculo XXI, citando Rousseu.
2. Desenvolvimento sustentável está apoiado em três ideias principal que evoluiram na história. i) Desenvolvimento econômico; ii) igualdade e distribuição da riqueza e; iii) preocupação com os recursos do pleneta.
3. "A verdadeira tranformaçao será quando virmos a economia como sendo o ponto principal da transformação. O ideal é que uma econoia verde aposte na inovação e na tranformação dos métodos econômicos para que sejam mais sutentáveis e mais humanos" p.60
4. As zonas mais críticas do planeta é a África, coencidetemente o continente que mais cresce (5,8%); hoje possuem 1 bilhão de pessoas, até o final do seculo serão 2 bilhões; possuem conflitos profundo no Shael ao Saara e no vale Rift; o PIB passara as ser menos rural e; a Africa possui as maiores terras arraveis do planeta.
5. O Brasil ainda não é líder ambiental a ser seguido.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
O foco sempre
Hoje somos 7 bilhões de pessoas no mundo, até 1968 éramos somente 3,5 bilhões de pessoas, isto significa que quando um sujeito de pouco mais de 50 anos era jovem, ele tinha simplesmente a metade da concorência. Por si só isto não é um dado alarmante se o mundo nao tivesse encolhido. Sim, o mundo encolheu e tornou-se plano, em decorrência as mudanças que ocorrem. Esta concorrência agregada a voracidade do mundo capitalista deixa os jovens, e de forma geral todas as pessoas, tendo que dar o seu melhor a toda hora.Existe pessoas que conseguem manter o foco sempre, enquanto que algumas pessoas se disperçam muito na vida, com coisas futeis. Os gênios mantem o foco sempre... e isso é tão difícil pra nos meros mortais....
segunda-feira, 18 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
Coisas de um domingo a noite...
Talvez o fim e começo de todas as reflexões, das coisas que fizemos na vida seja a busca para a explicação do próprio Eu. Por isso a pergunta filosófica inevitável é "Quem sou eu?". Assim dita esta pergunta sempre parece exteril, porque poucas pessoas vão de fato perguntar-se sobre algo que parece tão óbvio. De fato a filosofia tem disso, aburdamente simples e simultaneamente tão enigmática, como a vida. A vida por vezes parece absurdamente simples, na simplicidade do sorriso de uma criança ou no jesto simples de um sorriso, fazemos pessoas felizes; por outro lado complicamos as vezes o que é simples, muito simples. Li outro dia que casais se separam pela forma como usam o creme dental. Essa é a vida... ridicula e maravilhosa, depende de como a encaramos.
ainda sobre gobalização
Uma das características do que chamo de
"modernidade sólida" era que as maiores ameaças para a existência
humana eram muito mais óbvias. Os perigos eram reais, palpáveis, e não havia
muito mistério sobre o que fazer para neutralizá-los ou, ao menos, aliviá-los.
Era óbvio, por exemplo, que alimento, e só alimento, era o remédio para a fome.
Os riscos de hoje são de outra ordem,
não se pode sentir ou tocar muitos deles, apesar de estarmos todos expostos, em
algum grau, a suas consequências. Não podemos, por exemplo, cheirar, ouvir, ver
ou tocar as condições climáticas que gradativamente, mas sem trégua, estão se
deteriorando. O mesmo acontece com os níveis de radiação e de poluição, a
diminuição das matérias-primas e das fontes de energia não renováveis, e os
processos de globalização sem controle político ou ético, que solapam as bases
de nossa existência e sobrecarregam a vida dos indivíduos com um grau de
incerteza e ansiedade sem precedentes.
Diferentemente dos perigos antigos, os
riscos que envolvem a condição humana no mundo das dependências globais podem
não só deixar de ser notados, mas também deixar de ser minimizados mesmo quando
notados. As ações necessárias para exterminar ou limitar os riscos podem ser
desviadas das verdadeiras fontes do perigo e canalizadas para alvos errados.
Quando a complexidade da situação é descartada, fica fácil apontar para aquilo
que está mais à mão como causa das incertezas e das ansiedades modernas. Veja,
por exemplo, o caso das manifestações contra imigrantes que ocorrem na Europa.
Vistos como "o inimigo" próximo, eles são apontados como os culpados
pelas frustrações da sociedade, como aqueles que põem obstáculos aos projetos
de vida dos demais cidadãos. A noção de "solicitante de asilo"
adquire, assim, uma conotação negativa, ao mesmo tempo em que as leis que regem
a imigração e a naturalização se tornam mais restritivas, e a promessa de
construção de "centros de detenção" para estrangeiros confere
vantagens eleitorais a plataformas políticas.
Para confrontar sua condição
existencial e enfrentar seus desafios, a humanidade precisa se colocar acima
dos dados da experiência a que tem acesso como indivíduo. Ou seja, a percepção
individual, para ser ampliada, necessita da assistência de intérpretes munidos
com dados não amplamente disponíveis à experiência individual. E a Sociologia,
como parte integrante desse processo interpretativo — um processo que, cumpre
lembrar, está em andamento e é permanentemente inconclusivo —, constitui um
empenho constante para ampliar os horizontes cognitivos dos indivíduos e uma
voz potencialmente poderosa nesse diálogo sem fim com a condição humana.
PALLARES-BURKE, Maria Lúcia Garcia. Entrevista com Zigmunt Bauman. Tempo
soc. [online]. 2004
Cenário Mundial
Crise internacional terá efeito pelos próximos dois anos, diz Tombini
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini,
afirmou nesta terça-feira (12) que a crise internacional trará volatilidade aos
mercados e crescimento abaixo do esperado para a economia global pelos próximos
dois anos.
"Nosso cenário básico é que teremos, ao longo
dos próximos dois anos, volatilidade dos mercados internacionais e crescimento
abaixo do que se esperava", declarou Tombini, durante audiência pública na
CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), no Senado Federal.
A expectativa é que a economia global cresça
somente 2,3% neste ano, abaixo dos quase 3% esperados pelo mercado no final do
ano passado.
O presidente do BC ressaltou que, do início deste
ano para cá, a economia européia teve uma "recaída" na crise por
conta da dívida grega e dos recentes questionamentos sobre o sistema financeiro
na Espanha.
O PIB (Produto Interno Bruto) da União Europeia
deve cair 0,35% neste ano, lembrou Tombini, e crescer 1% no ano que vem.
No caso dos EUA, ele afirmou que a perspectiva é de
expansão "moderada". "A economia americana não crescerá mais a
3%, 3,5% ao ano, mas sim na faixa dos 2% a 2,5% ao ano. Mas está ocorrendo uma
recuperação."
Sobre a China, a visão é que, a despeito da
desaceleração do crescimento do país asiático (a meta é de crescimento de 7,5%
neste ano), haverá uma transição suave. "A China tem capacidade de
coordenar e administrar um pouso suave da sua economia. Ela tem instrumentos
para tanto."
sábado, 9 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
A formação que acerta - acerca do mundo Globalizado
Em seu livro o "O mundo é Plano" de Thomas Friedmann no capítulo seis, Thomas Friedmann se pergunta: "Qual é o tipo certo de ensino prara prprar nossos jovens para esses empregos". (p.324) Se refere as esses empregos como os empregos do mundo globalizado, os empregos do futuro. E citatando um economista afirma que: "No futuro, o modo como educamos nosso filhos poderá se mostrar mais importante do que o quanto nós o educamos" (idem).
"Qual a formação que acerta? Qual é a 'educação certa' que os jovens precisma pra se preparar pra o empregos no novo centro? E como criar isso?" (idem). Há quatro qualidade e atitudes a serem tomadas para alcançar o novo "centro" da globalização.
1) A mais importante capacidade do mundo globalizado é a capacidade de "aprender a aprender". "... para abosorver constantemente, e eninsar a si próprio, maneir as novas de fazer coisas velhas ou maneiras novas de fazer coisas novas. Está é a capacidade que cada trabalhardor deveria cultivar numa era em que muitos empregos, em parte ou totalidade, serão constantemente expostos a digitação, automação e terceirização, e em que cada vez mias rapidamente surgirão novs empregos e indústrias totalmente novas. Neste mundo, não é apenas o que você sabe, mas como você aprende o qeu vai diferenciá-lo. Porque o que você sabe hoje estará desatualizado mais cedo do que você pensa" (324).
Fridman retrata uma pergunta que uma estudante fez a ele "como se aprende a aprender?"
" - Procure seus amigos e faça a eles uma so pergunta: 'Quem são seus professores favoritos? Então faça uma lista destes professores, vá e faça seus cursos, não importa o que eles estam lecionando nem aula ou assunto.
Não importa se eles estajam ensinando mitologia grega, cálculo, história da arte ou literatura americana - faça seus cursos. Porque quando me lembro dos meus professores favoritos, não me lembro especificamente do que eles me ensinaram, mas me lembro bem de ficar animado a aprender. O que ficou comigo não são os fatos que eles transmitiram, mas o entusiasmo com o aprendizado que inspiravam em mim. Para aprender como aprender, você tem que amar aprender - ou pelo menos tem que gostar - , porque em grande parte tem a ver com a motivação para ensinar a você mesmo. E embora pareça que algumas pessoas simplesmente nascem com motivação, muitas outras podem desenvolvê-la ou tê-la implantada poelo professor (ou pai, ou mãe) certo.
QC+QP>QI" (325) (traduzindo: Quaociente de Curiosindade mais o Quociente de Paixão é maior que o Quaciente de Inteligência).
2) O segundo Paixão e Curiosidade
"Dê-me um jovem com paixão por aprender e curiosidade para descobrir e vou lhe dar preferência sempre, em vez de um jovem menos apaixonados e com alto grau de QI. Porque crianças curiosas e apaixonadas são autoeducadoras e automotivadoras.(....) 'O trabalho tem importâncias' disse Searls, 'mas a curiosidade tem mais importância. Ninguém trabalha mais duro do que uma criança curiosa'" (326)
3) Você precisa gostar de pessoas.
"Você precisa ser bom em lidar ou interagir com outras pessoas. Embora ter boas habilidades inter-relacionais ou interagir com outras pessoas."
4) É nutrir a parte direita do cérebro assim como a esquerda.
Friedman cita Daniel Pink, sobre a funcionalidade do cérebro:
"O hemisfério esquerdo lida lida com sequência, entendimento literal e análise. O hemisfério direito, por sua vez, cuida do contexto, expressões emocional e síntese. (...) Os dois hemisférios trabalham em conjunto, e usamso ambos em quase tudo o que fazemos. Mas a estrutura do nosso cérebro pode ajudar a explicar os contornos de nossos tempos.
Até recentemente, as habilidades qeu levavam ao sucesso na escola, no trabalho, nos negócios, eram as características do hemisférios esquerdo. Eram os tipos de talento linear, lógico e analítico medidos em testes de admissão para universidades. Hoje, essas capacidades ainda são necessárias. Mas já não é o suficientes. Num mundo virados às avessas pela terceirização, inundados de dados e sufocado por escolhas, as habilidades que mais importam estão agora masi proximos em espírito das especialidades do hemisfério direitos - vocaçoes, empatia, ter visão globar e a busca do que transcende" (Pink, in Friedman, p. 329-330).
Fridman retrata uma pergunta que uma estudante fez a ele "como se aprende a aprender?"
" - Procure seus amigos e faça a eles uma so pergunta: 'Quem são seus professores favoritos? Então faça uma lista destes professores, vá e faça seus cursos, não importa o que eles estam lecionando nem aula ou assunto.
Não importa se eles estajam ensinando mitologia grega, cálculo, história da arte ou literatura americana - faça seus cursos. Porque quando me lembro dos meus professores favoritos, não me lembro especificamente do que eles me ensinaram, mas me lembro bem de ficar animado a aprender. O que ficou comigo não são os fatos que eles transmitiram, mas o entusiasmo com o aprendizado que inspiravam em mim. Para aprender como aprender, você tem que amar aprender - ou pelo menos tem que gostar - , porque em grande parte tem a ver com a motivação para ensinar a você mesmo. E embora pareça que algumas pessoas simplesmente nascem com motivação, muitas outras podem desenvolvê-la ou tê-la implantada poelo professor (ou pai, ou mãe) certo.
QC+QP>QI" (325) (traduzindo: Quaociente de Curiosindade mais o Quociente de Paixão é maior que o Quaciente de Inteligência).
2) O segundo Paixão e Curiosidade
"Dê-me um jovem com paixão por aprender e curiosidade para descobrir e vou lhe dar preferência sempre, em vez de um jovem menos apaixonados e com alto grau de QI. Porque crianças curiosas e apaixonadas são autoeducadoras e automotivadoras.(....) 'O trabalho tem importâncias' disse Searls, 'mas a curiosidade tem mais importância. Ninguém trabalha mais duro do que uma criança curiosa'" (326)
3) Você precisa gostar de pessoas.
"Você precisa ser bom em lidar ou interagir com outras pessoas. Embora ter boas habilidades inter-relacionais ou interagir com outras pessoas."
4) É nutrir a parte direita do cérebro assim como a esquerda.
Friedman cita Daniel Pink, sobre a funcionalidade do cérebro:
"O hemisfério esquerdo lida lida com sequência, entendimento literal e análise. O hemisfério direito, por sua vez, cuida do contexto, expressões emocional e síntese. (...) Os dois hemisférios trabalham em conjunto, e usamso ambos em quase tudo o que fazemos. Mas a estrutura do nosso cérebro pode ajudar a explicar os contornos de nossos tempos.
Até recentemente, as habilidades qeu levavam ao sucesso na escola, no trabalho, nos negócios, eram as características do hemisférios esquerdo. Eram os tipos de talento linear, lógico e analítico medidos em testes de admissão para universidades. Hoje, essas capacidades ainda são necessárias. Mas já não é o suficientes. Num mundo virados às avessas pela terceirização, inundados de dados e sufocado por escolhas, as habilidades que mais importam estão agora masi proximos em espírito das especialidades do hemisfério direitos - vocaçoes, empatia, ter visão globar e a busca do que transcende" (Pink, in Friedman, p. 329-330).
domingo, 27 de maio de 2012
Introdução à Ética – leitura de Vázquez
Colocação do Problema: Quando
falamos dos problemas de filosofia prática, especialmente os chamados problemas
éticos e morais, este problemas são evidentemente óbvios como, por exemplo:
‘Devo cumprir a promessa que fiz a um amigo?’; ‘É legítimo agredir alguém em
defesa própria?’; ‘Um soldado que mata em nome da pátria é culpado pelos
crimes?’; ‘Em algumas ocasiões posso mentir para o bem da maioria?’; e outros.
Estes exemplos são alguns
exemplos de problemas práticos que se apresentam na vida das pessoas. Todos
estes problemas não dizem respeito somente a pessoa que é acometida deles, mas
também dizer respeito a ‘outras pessoas que sofrerão as conseqüências de sua
decisão ou da sua ação’ (Vázquez, p.16), e em alguns casos dizem respeito a
toda humanidade.
Quando escolhemos agir ou
analisamos ações de outras pessoas eminentemente emitimos juízos morais. Quando
emitimos juízos morais aceitamos uma norma.
A norma é tida como obrigatória a todos que a aceitam, e compreendem que tem o
dever de agir desta ou daquela forma. No caso de alguém não agir conforme a
norma aceita nos a repudiamos a ação, e consideramos errada ou má.
Uma decisão moral sempre é uma
ação ou um juízo refletido, que exige a compreensão da norma.Quando nos
deparamos com tais tipos de ações ou decisões nos deparamos com tal tipo de
conduta humana nos deparamos com o campo da moral.
O campo da moral sempre tem dois
aspectos relevantes o subjetivo e o
intersubjetivo:
“de um lado, atos e formas de
comportamentos dos homens em face de determinados problemas, que chamamos de
morais, e, de outro lado, juízos que aprovam ou desaprovam moralmente os mesmos
atos” (Vázquez, 16).
As normas são sempre uma
interpretação própria das pessoas e está ligada à sua sociedade.O primeiro
aspecto íntimo ou pessoal, que leva um sujeito a agir desta ou daquela maneira
frente a certos problemas específicos, esta é uma característica pessoal, um
característica com grande carga psicológica, uma consciência da ação. O segundo
aspecto mais social, diz respeito a juízos que emitimos sobre ações de outras
pessoas, está “sujeito a variações de época para outra de uma sociedade para outra,
remonta até as próprias origens do humano como ser social”(Vazquez, p.17). De
forma geral deveríamos ter a mesma norma para emitir juízos sobre ambos os
casos.
A reflexão sobre estes problemas
práticos é a teoria moral, que nada mais é do que o campo da Ética. A teorização
destes problemas pertence ao campo da filosofia, como reflexão mais aguda sobre
estes princípios.
Quando nos deparamos com estes
tipos de problemas morais na nossa vida, normalmente usamos regras aceitas pela
sociedade, e argumentos que justificam nossa decisão, ligada a religião ou a
lei.
Este aspecto comum da moral leva
culturas ou sociedades, a variar suas normas do que consideram certo ou errado.
Esta variação de normal leva a uma relativização, apesar de ser inerentes a
todos os seres humanos, enquanto seres de relacionamentos.
Todas as sociedades e também
todas as pessoas se deparam com questões práticas no se cotidiano, são
situações que muitas vezes são extremamente complicadas de escolher, onde o
certo e errado não estão sempre evidentes. Por isso se diz que todas as pessoas
pensam a moral. Já por outro lado tratar teoricamente e de forma genérica
destes problemas é assunto da ética.
Para Vázquez a ética busca dizer
se um ‘comportamento é pautado por normas, ou em que consiste o fim – o bom –
visado pelo comportamento moral, do qual faz parte o procedimento concreto” (cif.
17).
O problema de agir de acordo com
uma norma ou regra não é um problema ético, mas moral prático de cada pessoa. É
interessante notar que a ética determina regras e normas gerais, mas não
determina a moral. Uma investigação teórica determina os limites do certo e do
errado, do bem e do mal, mas não determina o que devemos fazer. A esfera da
ação é sempre uma questão particular prática.
A moral implica numa questão
intransferível que é o problema da liberdade e da responsabilidade. Esta é a
característica fundamental da moral. O sujeito é responsável pelo que vai
fazer, estudando ou não ética. Todo pessoa pode escolher agir desta ou daquela
forma, quando isto ocorre o homem é responsável.
Os problemas morais práticas e
teóricos são diferentes, mas muitas vezes seus limites são sutis, e se
implicam.
A ética influi para fundamentar e
justificar a conduta do ser humano, mas não pode nunca decidir pelo ser humano,
a decisão é uma ação própria de cada individuo. A reflexão ética chega a
colocar diferentes formas do que é bom, seja a felicidade, o poder, o prazer...
A ética implica em toda a esfera
do comportamento humano, como na política, na ciência, na arte, no direito....
A reflexão filosófica da moral,
ou seja, a ética; esta pode parecer uma reflexão estéril quando se afasta dos
problemas práticos, e permanece uma teoria em si mesma. A relação da ética coma
moral é indireta, mas contundente: “ao definir o que é o bom, se está traçando
um caminho geral, em cujo o marco os homens podem orientar a sua conduta nas
diversas situações particulares” (Vazquez, p.18
domingo, 20 de maio de 2012
manuscrito de Platão
1. A alegoria da Caverna
A
filosofia platônica tem a preocupação política, quer formar jovens que possam
atuar como político, em sua Academia, não era qualquer um que era aceito,
Platão acreditava que os homens nasciam diferentes, e somente os com alma
dotada de tais possibilidades poderia ser aceitos.
Platão
tem dois problemas básicos que quer resolver com a sua filosofia. Por um lado a
tradição pré-socrática não tinha dado uma resposta satisfatória para o problema
do movimento, e em segundo lugar teria que levar em conta os ensinamentos
antropológicos do seu mestre, que era o conhecimento que levaria ao bem. Ou
seja, explicar porque as coisas fluem e de outro permanecessem estáticas.
Platão era
dualista, defendia que o mundo era dividido em mundo das idéias de onde a alma
fazia parte e mundo sensível de onde os objetos faziam parte.
Vejamos:
“.... representa da seguinte forma o estado de
natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens em morada
subterrânea, em forma de caverna, que tenha em toda a largura uma entranha
aberta para a luz; estes homens aí se encontram deste a infância, com as pernas
e o pescoço acorrentados, de sorte que não podem mexer-se nem ver alhures
exceto diante deles, pois a corrente os impede de virar a cabeça; a luz lhes
vem de um fogo acesso sobre uma eminência, ao longe atrás deles; entre o fogo e
os prisioneiros passa um caminho elevado; imagina que ao longo deste caminho,
ergue-se um pequeno muro, semelhante aos tabiques que os exibidores de
fantoches erigem à frente deles e por cima dos quês exibem suas maravilhas.
(...)
Figura, agora, ao longo deste pequeno muro homens a
transportar objetos de todo gênero, que ultrapassam o muro, bem como estatuetas
de homens e animais de pedra, de maneira e de toda espécie de matéria;
naturalmente, entre estes portadores, uns falam e outros se calam.
(...) um estranho quadro e estranhos prisioneiros!
(...)
Considera agora, o que lhes sobrevirá naturalmente
se forme libertos das cadeias e curados da ignorância. Que se separe um desses
prisioneiros, que o forcem a se levantar imediatamente, a volver o pescoço, a
caminhar, a erguer os olhos à luz: ao efetuar todos esses movimentos sofrerá, o
ofuscamento o impedirá de distinguir os objetos cuja sombra enxergava há pouco.
O que achas, pois, que ele responderá se alguém lhe vier dizer eu tudo quanto
vira até então era apenas vãos fantasmas, mas que presentemente, mais perto da
realidade e voltado para objetos mais reais, vê de maneira mais justa? Não crês
que ficará embaraçado e que as sombras que via a pouco lhe parecerão mais
verdadeiras do que os objetos que ora são mostrados?
(...)
E se o forçam a fitar a própria luz, não ficarão
seus olhos feridos? Não tirará dela a vista, para retornar às coisas que pode
olhar, e não crerá que estas são realmente mais distintas do que as outras que
lhe são mostradas?
(...)
Necessitará, pensa, o hábito para ver os objetos da
região superior. Primeiro distinguirá mais facilmente as sombras, depois as
imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas, a seguir os
próprios objetos. Após isso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e a
lua, contemplar mais facilmente durante a noite os corpos celestes e o céu
mesmo, do que durante o dia o sol e sua luz.
(...)
Por fim, imagino, há de ser o sol, não sua vãs
imagens refletidas nas águas ou em qualquer outro local, mas o próprio sol em
seu verdadeiro lugar, que ele poderá ver e contemplar tal como é.
(...)
Imagine ainda que este homem torne a descer à
caverna e vá sentar-se em seu antigo lugar, não terá ele os olhos cegados pelas
trevas, ao vir subitamente o pleno sol?
(...)
E se, para julgar estas sombras, tiver que entrar
de novo em competição, com os cativos que não abandonaram as correntes, no
momento em que ainda está com a visa confusa e antes que seus olhos se tenham
reacostumado (...), não provocará riso à própria custa e não dirão eles que,
tendo ido para cima, voltou com a visa arruinada, de sorte que não vale mesmo a
pena tentar subir até lá. (...)
(...)
Cumpre aplicar ponto por ponto esta imagem ao que
dissemos mais acima, comparar o mundo que a vista nos revela à morada da prisão
e a luz do fogo que a ilumina ao poder do sol. No que se refere à subida à
região superior e à contemplação de seus objetos, se a considerares como a
ascensão da alma ao lugar inteligível (...) tal é minha opinião: o mundo
inteligível, a idéia do bem é percebida por último e a custo, mas não se pode
percebê-la sem concluir que é a causa de tudo quanto há de direto e belo em
todas as coisas, que ela engendrou, no mundo visível, a luz e o soberano da
luz; que, no mundo inteligível, ela é própria é soberana e dispensa a verdade e
a inteligência; e que é preciso vê-la para conduzir-se com sabedoria na vida
particular e na vida pública.
(...)
A educação é, portanto, a arte que se propõe este
fim, a conversão da alma, e que procura os mies mais fáceis e mais eficazes de
operá-la, ela não consiste em dar a vista ao órgão da alma, pois que este já o
possui; mas como ele está mal disposto e não olha para onde deveria, a educação
se esforça por leva-lo à boa direção” (A republica, Platão, in Andery, p.
71-13).
2. O conhecimento
Platão não buscava as verdades essências da forma
física como buscavam Demócrito e seus seguidores, sob influência de Sócrates
buscava a verdade de forma contemplativa, isto significa, buscar a verdade no
interior do próprio homem. Porém o próprio homem não é meramente subjetivo, mas
como um participante das verdades essenciais do ser.
Platão assim
como seu mestre Sócrates busca descobrir as verdades essenciais das coisas. O
conhecimento era assim o conhecimento do próprio homem, mas sempre ressaltando
o homem não enquanto corpo, mas enquanto alma. O conhecimento que continha na
alma era a essência daquilo que existia no mundo sensível, assim em Platão
também a técnica e o mundo sensível era secundário. Eu reconheço um cavalo,
porque tenho a idéia perfeita de um cavalo em minha alma, isto significa, que a
alma perfeita já teve acesso a perfeição da idéia de cavalo, antes da
experiência física do cavalo, porém só se da conta deste conhecimento no
momento em que experiência o cavalo. Mas esta experiência seria sempre só
passageira se a forma imutável do cavalo não fosse reconhecida pela alma. A
alma humana enquanto perfeita participa do mundo perfeito das idéias, porém
este formalismo só é reconhecível na experiência sensível.
Também
o conhecimento tinha fins morais, isto é, levar o homem a bondade e a
felicidade. Assim a forma de conhecimento não era a pesquisa, e sim a
contemplação, que faria o homem dar-se conta das verdades que sempre já possuía
e que levavam-no a discernir melhor dentre as aparências de verdades e as
verdades. A obtenção do autoconhecimento
era um caminho árduo e metódico.
Referente
ao mundo material o homem pode ter somente a doxa (opinião) e téchne (técnica),
que permitia a sobrevivência do homem, ao passo que referente ao mundo das
idéias, ou verdadeiro conhecimento filosófico o homem pode ter a épisthéme (verdadeiro
conhecimento).
Platão
não defendia que todas pessoas tivessem igual acesso a razão, apesar de todos
terem a alma perfeita, porém nem todos chegavam a contemplação absoluta do mundo
das idéias.
3. O homem de alma imortal e perfeita, e corpo mortal
O homem para Platão era dividido em
corpo e alma. O corpo era a matéria e a alma era o imaterial e o divino que o
homem possuía. Ao passo que o corpo sempre está em constante mudança de
aparência, forma... a alma não muda nunca, a partir do momento em que nascemos
temos a alma perfeito, porem não sabemos. A verdades essenciais estão escritas
na alma eternamente, porém ao nascermos esquecemos, pois a alma é aprisionada
no corpo.
Platão
acreditava que a alma depois da morte reencarnava em outro corpo, mas a alma
que se ocupava com a filosofia e com Bem esta era privilegiada ao morrer, a ela
era concedida o privilégio de passar o resto de seus tempos em companhia dos
deuses.
O
conhecimento da alma é que dá sentido à vida. Tudo foi criado pelo Demiurgo
(seu criador), um divino artesão que criou o mundo real e sua aparência.
Ação
do homem se restringe ao mundo material, no mundo das idéias o homem não pode
transformar nada. Porque se é perfeito não pode ser mais perfeito.
4. Para aprofundar: teoria do conhecimento
O
conhecimento referente as coisas visíveis inicia com as imagens, as aparências,
os reflexos da água, as sombras, são as formas mais rudimentares do
conhecimento, fulgazes e falsas. O segundo nível já não é mais a aparência, mas
os próprios objetos destas imagens, como animais, plantas... Destes objetos
podemos ter opiniões, ainda não sabemos nada alem do sentidos, podemos ter
tato, visão, audição, olfato e paladar. Mas ainda não pode ser considerado um
conhecimento propriamente dito.
O
terceiro nível já se encontra no conhecimento inteligível. Que sem auxilio de
imagem qualquer chega a um principio. Neste nível encontram-se as figuras
geométricas, a aritmética, os ângulos, os números pares e impares...é o
conhecimento matemático. Aqui existe um conhecimento que independente do
sensível, alcança rigor lógico. Na matemática a alma é levada a sair do mundo
sensível para o conceitual. É um nível de conhecimento que não encontra mais
ressonância no mundo físico e prepara a alma para a dialética. No Quarto
estágio a alma elabora hipóteses que servem de trampolim à princípios
universais. Ela dialeticamente só se apega a suas próprias idéias para chegar a
conclusão. Assim o homem quando se torna dialético compreende a realidade de
todas as coisas. É assim que o homem através do diálogo penetra na verdade de
todas as coisas.
A
realidade das coisas está nas idéias, o físico é mera aparência. O verdadeiro
conhecimento das coisas não pode ser mutável, isto significa que a verdade não
pode ser vista com os sentidos, porque para os sentidos todas as coisas mudam.
Logo a verdade deve ser algo acessível somente através da razão, pois é na
razão que está a possibilidade de se pensar a imutabilidade das coisas, sendo
assim, a realidade imutável é ideal.
5. A política
“...os
males não cessarão pra os humanos antes que a raça dos puros e autênticos
filósofos chegue ao poder, ou antes que os chefes das cidades, por uma divina
graça, ponham-se a filosofar verdadeiramente”. (Platão).
Esta
afirmação de Platão deve ser compreendida pelo baseado na teria do conhecimento
e lembrando que o conhecimento para Platão tem fins morais. Mas resta-nos
ressaltar outro aspecto. Platão acreditava que existiam três espécies de
virtude baseada na alma. A primeira virtude era a da sabedoria, deveriam se a
cabeça do Estado, ou seja, governante, pois possuem caráter de ouro e utilizam
a razão. A segunda espécie de virtude é a coragem, deveriam se o peito do
estado, isto é, os soldados, pois sua alma de prata é imbuída de vontade. E por
fim, a virtude da temperança, que deveriam ser o baixo-ventre do estado ou os
trabalhadores, pois sua alma de bronze orienta-se pelo desejo das coisas
sensíveis.
Atividades
1- Explique os graus do
conhecimento de Platão (mundo sensível e mundo das idéias) através da alegoria
da caverna.
2- Qual o papel da educação para
Platão?
3- Por que podemos dizer que a
filosofia platônica tinha fins políticos? (Justifique sua resposta com
argumento históricos e filosóficos).
4- Justifique o que Platão entende
com conhecimento filosófico, segundo a seguinte frase: “... os males não
cessarão para os humanos antes que a raça dos puros e autênticos filósofos
chegue ao poder, ou antes que os chefes das cidades, por divina graça,
ponham-se a filosofar verdadeiramente”(Platão)
5- Segundo Platão existem dois
tipos de conhecimento: o verdadeiro (episteme) e as meras opiniões (doxa) estes
são os matemáticos e filosóficos, e a diferença entre eles são a respeito do
método e objetos.
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