sexta-feira, 1 de junho de 2012

A formação que acerta - acerca do mundo Globalizado

Em seu livro o "O mundo é Plano" de Thomas Friedmann no capítulo seis, Thomas Friedmann se pergunta: "Qual é o tipo certo de ensino prara prprar nossos jovens para esses empregos". (p.324) Se refere as esses empregos como os empregos do mundo globalizado, os empregos do futuro. E citatando um economista afirma que: "No futuro, o modo como educamos nosso filhos poderá se mostrar mais importante do que o quanto nós o educamos" (idem).
"Qual a formação que acerta? Qual é a 'educação certa' que os jovens precisma pra se preparar pra o empregos no novo centro? E como criar isso?" (idem). Há quatro qualidade e atitudes a serem tomadas para alcançar o novo "centro" da globalização.
1) A mais importante capacidade do mundo globalizado é a capacidade de "aprender a aprender". "... para abosorver constantemente, e eninsar a si próprio, maneir as novas de fazer coisas velhas ou maneiras novas de fazer coisas novas. Está é a capacidade que cada trabalhardor deveria cultivar numa era em que muitos empregos, em parte ou totalidade, serão constantemente expostos a digitação, automação e terceirização, e em que cada vez mias rapidamente surgirão novs empregos e indústrias totalmente novas. Neste mundo, não é apenas o que você sabe, mas como você aprende o qeu vai diferenciá-lo. Porque o que você sabe hoje estará desatualizado mais cedo do que você pensa" (324).
Fridman retrata uma pergunta que uma estudante fez a ele "como se aprende a aprender?"
" - Procure seus amigos e faça a eles uma so pergunta: 'Quem são seus professores favoritos? Então faça uma lista destes professores, vá e faça seus cursos, não importa o que eles estam lecionando nem aula ou assunto.
Não importa se eles estajam ensinando mitologia grega, cálculo, história da arte ou literatura americana - faça seus cursos. Porque quando me lembro dos meus professores favoritos, não me lembro especificamente do que eles me ensinaram, mas me lembro bem de ficar animado a aprender. O que ficou comigo não são os fatos que eles transmitiram, mas o entusiasmo com o aprendizado que inspiravam em mim. Para aprender como aprender, você tem que amar aprender - ou pelo menos tem que gostar - , porque em grande parte tem a ver com a motivação para ensinar a você mesmo. E embora pareça que algumas pessoas simplesmente nascem com motivação, muitas outras podem desenvolvê-la ou tê-la implantada poelo professor (ou pai, ou mãe) certo.
 QC+QP>QI" (325) (traduzindo: Quaociente de Curiosindade mais o Quociente de Paixão é maior que o Quaciente de Inteligência).
2) O segundo Paixão e Curiosidade
"Dê-me um jovem com paixão por aprender e curiosidade para descobrir e vou lhe dar preferência sempre, em vez de um jovem menos apaixonados e com alto grau de QI. Porque crianças curiosas e apaixonadas são autoeducadoras e automotivadoras.(....) 'O trabalho tem importâncias' disse Searls, 'mas a curiosidade tem mais importância. Ninguém trabalha mais duro do que uma criança curiosa'" (326)

3) Você precisa gostar de pessoas.
"Você precisa ser bom em lidar ou interagir com outras pessoas. Embora ter boas habilidades inter-relacionais ou interagir com outras pessoas."

4) É nutrir a parte direita do cérebro assim como a esquerda.
Friedman cita Daniel Pink, sobre a funcionalidade do cérebro:
"O hemisfério esquerdo lida lida com sequência, entendimento literal e análise. O hemisfério direito, por sua vez, cuida do contexto, expressões emocional e síntese. (...) Os dois hemisférios trabalham em conjunto, e usamso ambos em quase tudo o que fazemos. Mas a estrutura do nosso cérebro pode ajudar a explicar os contornos de nossos tempos.
Até recentemente, as habilidades qeu levavam ao sucesso na escola, no trabalho, nos negócios, eram as características do hemisférios esquerdo. Eram os tipos de talento linear, lógico e analítico medidos em testes de admissão para universidades. Hoje, essas capacidades ainda são necessárias. Mas já não é o suficientes. Num mundo virados às avessas pela terceirização, inundados de dados e sufocado por escolhas, as habilidades que mais importam estão agora masi proximos em espírito das especialidades do hemisfério direitos - vocaçoes, empatia, ter visão globar e a busca do que transcende" (Pink, in Friedman, p. 329-330).

 

domingo, 27 de maio de 2012

Introdução à Ética – leitura de Vázquez


Colocação do Problema: Quando falamos dos problemas de filosofia prática, especialmente os chamados problemas éticos e morais, este problemas são evidentemente óbvios como, por exemplo: ‘Devo cumprir a promessa que fiz a um amigo?’; ‘É legítimo agredir alguém em defesa própria?’; ‘Um soldado que mata em nome da pátria é culpado pelos crimes?’; ‘Em algumas ocasiões posso mentir para o bem da maioria?’; e outros.
Estes exemplos são alguns exemplos de problemas práticos que se apresentam na vida das pessoas. Todos estes problemas não dizem respeito somente a pessoa que é acometida deles, mas também dizer respeito a ‘outras pessoas que sofrerão as conseqüências de sua decisão ou da sua ação’ (Vázquez, p.16), e em alguns casos dizem respeito a toda humanidade.
Quando escolhemos agir ou analisamos ações de outras pessoas eminentemente emitimos juízos morais. Quando emitimos juízos morais aceitamos uma norma. A norma é tida como obrigatória a todos que a aceitam, e compreendem que tem o dever de agir desta ou daquela forma. No caso de alguém não agir conforme a norma aceita nos a repudiamos a ação, e consideramos errada ou má.
Uma decisão moral sempre é uma ação ou um juízo refletido, que exige a compreensão da norma.Quando nos deparamos com tais tipos de ações ou decisões nos deparamos com tal tipo de conduta humana nos deparamos com o campo da moral.
O campo da moral sempre tem dois aspectos relevantes o subjetivo e o intersubjetivo:
“de um lado, atos e formas de comportamentos dos homens em face de determinados problemas, que chamamos de morais, e, de outro lado, juízos que aprovam ou desaprovam moralmente os mesmos atos” (Vázquez, 16).
As normas são sempre uma interpretação própria das pessoas e está ligada à sua sociedade.O primeiro aspecto íntimo ou pessoal, que leva um sujeito a agir desta ou daquela maneira frente a certos problemas específicos, esta é uma característica pessoal, um característica com grande carga psicológica, uma consciência da ação. O segundo aspecto mais social, diz respeito a juízos que emitimos sobre ações de outras pessoas, está “sujeito a variações de época para outra de uma sociedade para outra, remonta até as próprias origens do humano como ser social”(Vazquez, p.17). De forma geral deveríamos ter a mesma norma para emitir juízos sobre ambos os casos.
A reflexão sobre estes problemas práticos é a teoria moral, que nada mais é do que o campo da Ética. A teorização destes problemas pertence ao campo da filosofia, como reflexão mais aguda sobre estes princípios.
Quando nos deparamos com estes tipos de problemas morais na nossa vida, normalmente usamos regras aceitas pela sociedade, e argumentos que justificam nossa decisão, ligada a religião ou a lei.
Este aspecto comum da moral leva culturas ou sociedades, a variar suas normas do que consideram certo ou errado. Esta variação de normal leva a uma relativização, apesar de ser inerentes a todos os seres humanos, enquanto seres de relacionamentos.
Todas as sociedades e também todas as pessoas se deparam com questões práticas no se cotidiano, são situações que muitas vezes são extremamente complicadas de escolher, onde o certo e errado não estão sempre evidentes. Por isso se diz que todas as pessoas pensam a moral. Já por outro lado tratar teoricamente e de forma genérica destes problemas é assunto da ética.
Para Vázquez a ética busca dizer se um ‘comportamento é pautado por normas, ou em que consiste o fim – o bom – visado pelo comportamento moral, do qual faz parte o procedimento concreto” (cif. 17).
O problema de agir de acordo com uma norma ou regra não é um problema ético, mas moral prático de cada pessoa. É interessante notar que a ética determina regras e normas gerais, mas não determina a moral. Uma investigação teórica determina os limites do certo e do errado, do bem e do mal, mas não determina o que devemos fazer. A esfera da ação é sempre uma questão particular prática.
A moral implica numa questão intransferível que é o problema da liberdade e da responsabilidade. Esta é a característica fundamental da moral. O sujeito é responsável pelo que vai fazer, estudando ou não ética. Todo pessoa pode escolher agir desta ou daquela forma, quando isto ocorre o homem é responsável.
Os problemas morais práticas e teóricos são diferentes, mas muitas vezes seus limites são sutis, e se implicam.
A ética influi para fundamentar e justificar a conduta do ser humano, mas não pode nunca decidir pelo ser humano, a decisão é uma ação própria de cada individuo. A reflexão ética chega a colocar diferentes formas do que é bom, seja a felicidade, o poder, o prazer...
A ética implica em toda a esfera do comportamento humano, como na política, na ciência, na arte, no direito....
A reflexão filosófica da moral, ou seja, a ética; esta pode parecer uma reflexão estéril quando se afasta dos problemas práticos, e permanece uma teoria em si mesma. A relação da ética coma moral é indireta, mas contundente: “ao definir o que é o bom, se está traçando um caminho geral, em cujo o marco os homens podem orientar a sua conduta nas diversas situações particulares” (Vazquez, p.18

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